terça-feira, 26 de outubro de 2010

Apostando as fichas no mercado sustentável . Economia verde cresce

Em meados do ano 2000, a denominação "Mercado Verde" apareceu na Europa, servindo para diferenciar um leque de produtos produzidos de forma ecologicamente correta. Produtos que, mesmo considerando a linha mercadológica, não agridem o meio ambiente, estabelecendo padrões determinantes de produção e serviço. A partir daí, esse mercado ecologicamente consciente passou a ajudar na limpeza do planeta e mais recentemente,  com as energias renováveis, a aquecer os mercados bilionários e a economia mundial.


As energias renováveis são, na verdade, energias de fontes e recursos naturais como sol, chuva, vento, calor e marés (que são naturalmente reabastecidos). Já os famosos combustíveis renováveis, utilizam como matéria-prima elementos renováveis para a própria natureza. A fim de fazer parte de um mundo agora mais do que nunca sustentável, as empresas buscam a Certificação de Gestão Ambiental, procurando profissionais especializados para atuarem na implantação de projetos sustentáveis.

Os investimentos em fontes sustentáveis subiram de US$ 33 bilhões em 2004 para US$ 148 bilhões no ano passado. "A mensagem desses números é clara: a energia verde já é um investimento de primeira linha, e continua acelerando", contou o alemão Achim Steiner, chefe do Programa da ONU para o Ambiente. E não aceleram por acaso. Por hora, apenas 13% da energia mundial vem de fontes limpas. Mas, um mercado com saltos de crescimento expressivo e que é vital à sobrevivência do planeta atrai resultados positivos.

Graças aos incentivos do governo, hoje, a Alemanha - país que é a casa da Volkswagem, Mercedes, BMW e Porsche - emprega 250 mil pessoas na indústria da energia verde, o dobro de 2004. A expectativa é que até 2020, o setor ultrapasse o da fabricação de automóveis. "As empresas se deram conta de que produtividade e desenvolvimento precisam de uma base sustentável para a continuidade e a longevidade de seu próprio negócio”, diz o diretor-executivo da Conservação Internacional no Brasil, Fábio Scarano.

Para Ban Ki-moon, secretário-geral das Nações Unidas, essas mesmas fontes são indispensáveis para a economia mundial porque podem tirá-la do buraco. Um dos motivos que ele dá para tanta esperança é a diminuição do aumento da temperatura global para apenas 2º C em 2050. Diferente dos 7º C previstos atualmente, se os cortes das emissões de carbono pela metade não ocorrerem. O outro motivo é a geração de novos empregos que ajudaria na recuperação da saúde financeira do mundo. Segundo o secretario, o novo motor para o avanço mundial já foi encontrado.

Fonte:  Agromundo

2 comentários:

Anônimo disse...

É um mercado cada vez mais importante e atraente. Todos queremos empresas verdes, economia verde!

10 de novembro de 2010 às 10:59
Unknown disse...

Pois é...esse mercado, por conta de tantos benefícios, está se tornando prioridade

11 de novembro de 2010 às 08:43