quarta-feira, 22 de setembro de 2010

No Dia Mundial sem Carro, ciclistas fazem protesto no Distrito Federal

Manifestantes percorreram cerca de 20 quilômetros até o centro de Brasília. O protesto era contra o cancelamento da construção de uma ciclovia.

Um grupo de ciclistas aproveitou o Dia Mundial sem Carro para fazer uma manifestação no Distrito Federal nesta quarta-feira (22). O ‘bicicletaço’, que percorreu aproximadamente 20 quilômetros, foi um protesto contra o cancelamento da construção de uma ciclovia.

Para lembrar a data, os ciclistas dividiram espaço com os veículos na Estrada Parque Taguatinga (EPTG), uma das vias de maior movimento no DF. Eles foram pedalando do Guará, cidade próxima a Brasília, ao Eixo Monumental, no centro da capital.
“Eu vou de Águas Claras para o Plano Piloto de bicicleta diariamente. Apesar de ter experiência, acho que uma ciclovia faz falta. É uma via expressa, então, fica difícil dividir o espaço com os carros”, avalia o servidor público Uirá Lourenço.

O engenheiro Rafael Andrade acredita que, além da implantação de ciclovias, é necessário que os motoristas se conscientizem. “Mudando isso, seria mais fácil difundir a bicicleta como meio de transporte das pessoas”, avalia.

Atualmente, o DF tem 160 quilômetros de ciclovias. Até o fim do ano, o Departamento de Estradas de Rodagem deve concluir 300 quilômetros de faixas exclusivas para ciclistas. A ideia é dobrar este número nos próximos anos. O GDF anunciou um investimento de R$ 55 milhões para a construção de ciclovias.

Neste Dia Mundial sem Carro, o metrô do DF também pode ser uma saída. Os trens irão funcionar de graça nesta quarta-feira, com a catraca livre em todas as estações. Mas o metrô atende menos da metade da população do DF.

Quem está preocupado com os congestionamentos e com a poluição, reclama também da péssima qualidade do sistema de transporte coletivo.

“Hoje, para se deslocar da Asa Norte até uma faculdade da Asa Sul, de carro, eu gasto 20 minutos. De transporte público, eu demoraria mais de uma hora. Desse jeito não tem como”, constata o aposentado Oriva Campos.

Fonte: DFTV

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